Orixá Yemanjá
Fazem sentir seus fluidos de ligação pela cabeça, braços, joelhos. Balançam o corpo do aparelho suavemente, levantando os braços em sentido horizontal, flexionando e tremulando as mãos, arfando um pouco o tórax, pela elevação respiratória e, balançando a cabeça, tomam o controle do médium. Não dão gemidos lancinantes nem fazem corrupios com um copo de água seguro pelas mãos no alto da cabeça como se estivessem em exibição circense.
Gostam, isso sim, de trabalhar com água salgada ou de mar, fixando vibrações, porém serenos, sem encenações.
Suas preces cantadas ou “pontos” têm ritmo triste, falam sempre no mar e em Orixás da dita Linha.
Ervas de Yemanjá, regidas pela Lua:
Unhas de vaca, Picão do Mato, Folhas de Lágrimas de Nossa Senhora (mais conhecida por este nome), Erva quaresma, Abóbora d´anta (folhas), Mastruço, Trevo (folhas), Chapéu de couro, Açucena, Rosa Branca (folhas), Pariparoba, Erva de Santa Bárbara (conhecida mais por este nome), Oriri de Mamãe Oxum.
(Trecho extraído do Livro Umbanda de Todos Nós de W.W. da Matta e Silva)
(Trecho extraído do livro Umbanda Primeiro Grau de Iniciação escrito por Brasão de Freitas)
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Yemanjá – Energia das águas salgadas cuja vibração encontra sintonia no ser humano pelo espírito paternal ou maternal, conforme o caso. Prepondera no elemento salino, embora, delegue aos orixás Oxum, Nanã, Oxumarê, desdobramento, reposição e desenvolvimento das águas doces. Rege ainda todos os elementos constituídos na flora e na fauna dos mares e oceanos. No plano dos sentimentos caracteriza a germinação dos seres viventes através da “energia criadora”. Não cria, pois só quem cria é Olorum. Esotericamente Yemanjá é o “alento criador”.
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